No próximo dia 6 de março, daqui a três dias, Gabriel García Márquez completará 86 anos. O escritor, jornalista, político e Prêmio Nobel de Literatura (1982), nasceu em Arataca (Colômbia).
O escritor de “Cem anos de solidão”, uma narrativa de realismo fantástico sobre a saga de uma família durante 100 anos, os Buendía – Iguarán, que sofre de uma espécie de maldição, uma ideia mística, que envolve pergaminhos e ciganos. A maldição só será revelada quando o último da família estiver prestes a morrer.
As últimas notícias sobre a saúde de “Gabo” não são boas: ele sofre de demência senil, vem perdendo a memória. E o que é um escritor sem memória? Essa doença é genética, há outros casos na família do escritor e inclusive, um dos seus personagens em “Cem anos de solidão”, o patriarca da família, também sofre dessa doença degenerativa. Uma espécie de presságio ou temor?
Um documentário sobre Gabriel Garcia Márquez, onde ele conta sobre o peso de ter ganhado um Prêmio Nobel de Literatura aos 54 anos (jovem), sobre seu labor de jornalista, a etiqueta para receber o prêmio e sua aversão ao fraque, a superstição arraigada na família, seus 16 irmãos, a influência da sua avó nas suas escrituras, e que toda a sua obra tem um ponto de partida na realidade, etc…
3 respostas para “Gabriel García Márquez completa 86 anos e sem memória”
[…] http://fernandajimenez.com/2013/03/03/gabriel-garcia-marquez-completa-86-anos-e-sem-memoria/ … (FONTE) […]
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[…] Falando em literatura, e afins, o fato é que comichões abriram-se em mim, a partir do que eu ia lendo numa sempre bela e proveitosa página, no wordpress, desta vez sobre a condição de saúde de um escritor de cepa excepcional, dos raros aos quais chamo de escritor, o qual se acha, pelo que é comentado, com as mãos nas bordas, se não no cerne do esquecimento, e os pés já em direção a não terem memória nenhuma da selva que ele próprio criou – cheia de bichos maravilhosos, uma fauna onde se pode ouvir buenos días, indo e vindo de um bicho para outro, ainda que de cepas diferentes, ou, levando para a biologia, ainda que não sejam do seu mesmo reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie. Analisando assim, pode parecer-nos então que ele os imaginou como seres condenados à mais dura das solidões – de cem anos ou mais, a solidão de um baobá no meio do país do absurdo. Talvez sim; talvez não. Depende de ti, de mim; do que vejo, do que percebes. […]
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Saudade de você!!! Sim, as solidões são sempre muito duras…
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